Este blog está relacionado aos diversos projetos centrados na diversidade e pluralidade étnico-racial que desenvolvemos, sempre de forma coletiva e colaborativa, nas instituições educacionais e educativas onde atuamos como EDUCADOR, seja como professor, coordenador de núcleo educacional, assistente de diretor de escola ou diretor de escola.

Pois, consideramos de extrema importância, desde o início e durante todo o processo educacional, a proposição acerca da questão da IDENTIDADE, pois penso que o país e a sociedade, como um todo, só tem a ganhar com pessoas conscientes e bem resolvidas nesse contexto.

Acredito que esta FERRAMENTA, com os seus conteúdos e informações (textos, imagens, atividades entre outros), nos possibilitará acessar informações relativas ao que há de africano no Brasil, assim como referente ao continente africano, tão vasto e múltiplo, que pouco conhecemos aqui no Brasil.

Nos possibilitará também, valorizarmos a diversidade étnico-cultural, étnico-racial, a partir do debate, reflexão e estímulo a valores e comportamentos éticos como o amor, a amizade, o respeito, a solidariedade e a justiça, de forma que a todo o momento possamos nos posicionar contra qualquer forma de intolerância, e especificamente nos colocando contra todo o tipo de discriminação racial e a favor de práticas antirracistas.

24 fevereiro 2010

UMA DAS CAUSAS DA POBREZA DA ÁFRICA: O NEOCOLONIALISMO

Muitos problemas atuais da África estão relacionados com o colonialismo. No século XIX, as nações européias como Inglaterra, Bélgica, Alemanha, França, Itália, entre outras, se reuniram em 1885, na Conferência de Berlim e dividiram o continente africano entre si, criando colônias no território.
A presença dos europeus acirrou diferenças que já existiam entre os diversos povos que habitavam o continente na época. Privilégios dados a uns povos e não a outros, por exemplo, deixaram as relações a ponto de guerra entre eles. Além disso, os europeus estabeleceram as fronteiras entre as diferentes colônias sem respeitar as divisões culturais ou religiosas dos povos de cada região.
Quando essas colônias se tornaram independentes entre 1950 e 1980, as fronteiras foram mantidas. Conflitos entre grupos de culturas ou religiões diferentes, que já existiam no período colonial, e que muitas vezes eram reprimidos à força pelos colonizadores, tornaram-se, então, uma luta interna pelo poder. Como resultado, o continente africano já enfrentou e, infelizmente, continua enfrentando muitas guerras civis, como por exemplo, a de Angola (que durou de 1975 a 2002) e a de Ruanda (que ocorreu de 1990 a 1994).

Fonte: Bem-Vindo à África, 2003.

UMA DAS CAUSAS DA POBREZA DA ÁFRICA: O ESCRAVISMO


Durante três séculos e meio, pessoas foram levadas da África para trabalharem como escravas em diferentes lugares do mundo, como o Brasil. Esse comércio teve a colaboração de alguns grupos do próprio continente, entre eles, comerciantes de escravos e governantes, por exemplo, que escravizavam e os vendiam aos europeus em troca de alguns produtos, como tabaco e cachaça.
Essa migração forçada deixou marcas profundas no continente e explicam, em parte a situação de pobreza que hoje ele enfrenta.
A escravidão despovoou em grande medida a África. Para se ter uma idéia, somente na América chegaram cerca de 11 milhões de africanos, sem contar os que morreram durante a viagem, cerca de 2/3. Imagine o que isso significou. Durante anos e anos, a África perdeu grande parte da sua população, sobretudo pessoas jovens, que tinham muito a contribuir, fosse com sua força de trabalho, como se reproduzindo. Afinal, o perfil da maioria dos escravizados era de homens com idade entre os 15 e 25 anos.

Fonte: Bem-Vindo à África, 2003

A ÁFRICA SOMOS NÓS! (LINHA DO TEMPO DO BERÇO DO CONHECIMENTO)

Cerca de 20000 a.C.
O objeto matemático mais antigo é o bastão de Ishango, osso com registros de dois sistemas de numeração. Ele foi encontrado no Congo em 1950 e é 18 mil anos mais antigo do que a matemática grega

3000 a.C.
O médico negro Imhotep é o verdadeiro pai da medicina: ele viveu 25 séculos antes de Hipócrates e já aplicava no Egito conhecimentos de fisiologia, anatomia e drogas curativas em seus pacientes

2000 a.C.
O povo haya (da região da atual Tanzânia) produzia aço a 400 graus Celsius — temperatura superior a dos fornos europeus do século 19. Uma faca datada de 900 a.C., feita no Egito, é o objeto de ferro mais antigo

1650 a.C.
O papiro de Rhind indica que os egípcios sabiam o valor da constante geométrica pi muito antes de Arquimedes (250 a.C.) e as propriedades do triângulo retângulo antes de Pitágoras (séc. 6 a.C.)

Século XII d.C.
Muros de pedra de 10 metros de altura foram erguidos na região do Zimbábue. As ruínas revelam saberes avançados também dos povos subsaarianos em construção civil

1879
O médico inglês R. W. Felkin aprendeu com os banyoro técnicas da cesariana. O procedimento já envolvia assepsia, anestesia e cauterizaçãodo corte, que era vertical

Sítio Portal Orixás <http://www.orixas.ifatola.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=58Disponível em: 23 fev 2010, às 23:52.

21 fevereiro 2010

ÁFRICA DE TODOS NÓS

Os diversos povos que habitavam o continente africano, muito antes da colonização feita pelos europeus, eram bambambãs em várias áreas: eles dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia; usavam sistemas matemáticos elaboradíssimos para não bagunçar a contabilidade do comércio de mercadorias; e tinham conhecimentos de astronomia e de medicina que serviram de base para a ciência moderna. A biblioteca de Tumbuctu, em Mali, reunia mais de 20 mil livros, que ainda hoje deixariam encabulados muitos pesquisadores de beca que se dedicam aos estudos da cultura negra.
Infelizmente, a imagem que se tem da África e de seus descendentes não é relacionada com produção intelectual nem com tecnologia. Ela descamba para moleques famintos e famílias miseráveis, povos doentes e em guerra ou paisagens de safáris e mulheres de cangas coloridas. "Essas idéias distorcidas desqualificam a cultura negra e acentuam o preconceito, do qual 45% de nossa população é vítima", afirma Glória Moura, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (UnB). 

Fonte: Sítio Portal Orixás <http://www.orixas.ifatola.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=58Disponível em: 19 fev 2010, às 16:02.

20 fevereiro 2010

ÁFRICA: BERÇO DA HUMANIDADE E DO CONHECIMENTO


Foi na África, há milhões de anos, que apareceram nossos ancestrais e dali partiram para povoar a Europa e a Ásia. Lá também foram encontrados os primeiros centros universitários e culturais de que se tem registro (Tumbuctu, Gao e Djene). Saiba mais sobre eles nos textos abaixo e conheça os principais impérios, reinos e estados de onde vieram os negros que foram escravizados no Brasil e as tecnologias que trouxeram. Na linha do tempo, ao lado, alguns dos legados dos povos africanos para a humanidade.

Império de Gana
Entre os séculos 4 e11, era conhecido como o Império do Ouro. Seu povo dominava técnicas de mineração e usava instrumentos como a bateia, importante para o avanço do ciclo do ouro no Brasil. O clima úmido da região favorecia o desenvolvimento da agricultura e da pecuária

Império de Mali
Expandiu-se por volta do século 12. As cidades de Tumbuctu, Gao e Djene eram importantes centros universitários e culturais. O povo Dogon, que habitava a região, registrou em monumentos as luas de Júpiter, os anéis de Saturno e a estrutura espiral da Via-Láctea, observações feitas a partir do século 17, na Europa

Império de Songai
Nos séculos 14 e 15, se sobrepôs ao Império de Mali. Técnicas de plantio e de irrigação por canais foram aperfeiçoadas e vieram para o Brasil juntamente com os negros escravizados. Esses saberes favoreceram a expansão da agricultura, principalmente durante os ciclos da cultura de cana-de-açúcar e do café

Civilização Yorubá
Desenvolveu-se a partir do século 11. Os povos dominavam técnicas de olaria, tecelagem, serralheria e metalurgia do bronze, utilizando a técnica da cera perdida (molde de argila que serve de receptáculo para o metal incandescente). A capital, Oyo Benin, era dividida em quarteirões especializados (curtume, fundição etc.)

Reino do Congo
Já no final do século 16, os habitantes dessa região eram especialistas em forjar ferro e cobre para produção de ferramentas. Introduziram na nossa lavoura a enxada, uma espécie de arado e diversos tipos de machados, que serviam tanto para cortar madeira como para uso em guerras

Vale da Grande Fenda
Foi aqui que as linhagens do macaco e do homem se separaram. Há 2 milhões de anos, essa era a única área habitada por nossos ancestrais. O Homo erectus partiu para a Europa e a Ásia, mas os que continuaram nessa região se transforamaram em sapiens, que posteriormente povoaram o mundo.

Douglas Verrangia, Jorge Euzébio Assumpção, Scientific American, edição especial no11 Etnomatemática, site Mathematicians of the African Diaspora (
www.math.buffalo.edu/mad/index.html ) e Para Entender o Negro no Brasil de Hoje, Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes, Ed. Global

Fonte: Sítio Portal Orixás <http://www.orixas.ifatola.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=58Disponível em: 17 fev 2010, às 11:54.

18 fevereiro 2010

A ÁFRICA SOMOS NÓS



Este é um ano pra pensarmos na África. A África que somos, a que idealizamos, a que realmente existe, as Áfricas que estão além da nossa cultura, aquém da nossa compreensão. O continente africano é uma ideal geopolítico.
Os países africanos são a realidade num mosaico de onde surgimos e para o qual teremos que voltar as nossas atenções.
Precisamos. Sim, precisamos da África pra resgatar pedaços da nossa identidade. Precisamos da África para rejeitar pedaços da nossa identidade.
O que queremos nesses momento da história em que a África forçosamente estará no noticiário mundial por conta da copa do mundo?
Acredito que queremos, sempre, justiça. Justiça para a África ideal, paras as Áfricas políticas, para todos os países que navegam neste mar de carências e também de abundância para uma elite. A elite de sempre, daqui e de lá.
África. Nosso coração desnudado. (Walter Galvão)

Fonte: Sítio Satélite FM <http://satelitefm.paros.uni5.net/post/2010/01/A-AFRICA-SOMOS-NOS.aspx#comment> Disponível em: 18 Fev 2010, às 18:58.

17 fevereiro 2010

MÃE ÁFRICA

 

Quando todos entenderem o que isso significa, não haverá mais guerras, injustiças, misérias... as pessoas serão mais felizes, compreendendo que todos somos um. Afinal, a África somos nós! 


16 fevereiro 2010

VOZES D´ÁFRICA

Bafana, vuvuzela, Drogba, Zuma... Prepare seus ouvidos, você ouvirá esses nomes muitas vezes este ano. E daqui a seis meses eles lhe soarão quase tão familiares quanto bantu, zulu, Transvaal, bôeres, watusi, tuaregue, simba, Makeba, Milla, Eto’o e outros africanismos com os quais nos familiarizamos no passado.

Sobretudo por conta da próxima Copa do Mundo de futebol, a África tornou-se o continente mais em evidência dos últimos meses, com destaque, evidentemente, para a África do Sul, anfitriã do torneio pela primeira vez disputado num país do continente. A bola começa a rolar em 11 de junho, em Johannesburgo. Durante um mês, os olhos do mundo inteiro estarão concentrados na terra de Nelson Mandela e Steven Pienaar. E, por tabela, em toda a África negra.

Guerras civis, disputas tribais, fome, miséria, aids, opressão contra as mulheres - são essas as primeiras coisas que a África nos evoca. Ditadores também. Numa lista dos 20 piores déspotas do planeta, compilada em 2006, 6 tiranizavam no continente africano. Ainda tiranizam, mas essa África, com seus horrores conradianos e o pitoresco primitivismo mitificado por Kipling, Rider Haggard e Evelyn Waugh, tende a desaparecer como desapareceu o apartheid. Aí então poderemos estirar a língua, ou melhor ainda, dar uma banana para os historiadores Andrew Roberts, Robert Calderisi e outras viúvas do colonialismo europeu, que até hoje professam uma descabida fé nas virtudes superiores dos impérios que por décadas a fio dominaram, a ferro e fogo, as savanas e o deserto africanos.

Apesar do colossal atraso (18 dos 20 países mais pobres do mundo ficam lá), da persistência dos cruéis rituais zulus de iniciação sexual, do flagelo da aids e de um baita etc., a África afinal não se deteriorou por completo depois que os bwanas a deixaram entregue à própria sorte, obrigada a superar obstáculos criados e amplificados pelo colonialismo predatório de ingleses, franceses, holandeses, portugueses e alemães. Quem podia imaginar, três décadas atrás, que a África do Sul fosse abolir o apartheid e tornar-se um dos países politicamente mais estáveis e democráticos do mundo, um modelo para os vizinhos, uma meca turística, um polo de produção cinematográfica - e, agora, sede de uma Copa do Mundo, após ter sediado uma Copa das Confederações?

Na África nasceu o verdadeiro Adão. Também lá brotaram as raízes da melhor música popular de todos os tempos. Os cromossomos do jazz e do samba saíram de suas aldeias, o blues surgiu no Mali e a rumba, no Senegal. Na constelação da World Music o canto de Salif Keita, Kandia Kouyate e Ndala Kasheba, o som das guitarras de Sam Mangwana e Boubacar Traore e o juju nigeriano de King Sunny Ade brilham com notável intensidade, reverberando nos iPods caucasoides. Hugh Masekela, o Mandela da música de protesto contra o apartheid, suposto precursor do hip-hop, abafou a banca no Barbican de Londres, no início de dezembro. Até ópera os africanos já estão exportando.

Enganam-se os que pensam que africanos só se sobressaem em artes primitivas (música, artesanato) e esportes de corrida. O que dizer de Timbuktu, por exemplo? Como milhões de ocidentais ignorantes, cresci achando que Timbuktu era um lugar fantasioso, uma aventuresca locação de cinema (com Victor Mature e Yvonne De Carlo em primeiro plano), uma Xangri-lá africana (tão presente no imaginário de Pato Donald como no do escritor Paul Auster), até descobrir que ela não só existe de verdade, num dos países mais pobres da África, Mali, como foi uma espécie de Paris da Idade Média. Quando a Renascença mal começava na Itália, Timbuktu já era um centro cultural e religioso sem paralelos na Europa, com o maior acervo da palavra escrita do seu tempo e o que de mais rico o islamismo produzira até então. Está fazendo 20 anos que a Unesco transformou-a em patrimônio mundial.

Na África nasceram cinco Prêmios Nobel de Literatura, dois deles (Nadime Gordimer e J.M. Coetzee) na África do Sul, detentora também de três Nobel de Medicina. Disgrace, de Coetzee, aqui traduzido pela Cia. das Letras com o título de Desonra, foi o melhor romance que eu li nos últimos dez anos. É uma cultura forte, a sul-africana, com autores de projeção internacional também no teatro, como o dramaturgo Athol Fugard, cuja filha, Lisa Fugard, despontou há três anos como a mais grata revelação da prosa local, com as duas histórias que juntou em Skinner's Drift.

De bola são apenas razoáveis. Mas sediar a Copa foi como erguer uma taça, um triunfo nacional e continental. Foi uma longa caminhada, uma lenta conquista, muito ajudada, ainda que de forma capciosa, pelo Brasil. Ou melhor, pelo carioca de origem belga Jean-Marie Faustin Goedefroid de Havelange, vulgo João Havelange. Foi ele quem "descobriu" o futebol africano. Então presidente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos), a CBF da época, e desde sempre de olho na presidência da Fifa, Havelange aproximou-se do futebol africano, e não só do africano, no fim dos anos 60, ao descobrir que precisava dos votos do Terceiro Mundo para superar os concorrentes europeus. Sua campanha contou com um cabo eleitoral inigualável, Pelé, ídolo em todos os quadrantes, e mais ainda no continente africano.

Poderes quase divinos tinha Pelé. Em 1967, a Nigéria e o Estado dissidente de Biafra suspenderam sua carnificina durante 24 horas, para que os dois lados da guerra pudessem assistir a uma exibição do Santos de Pelé, que excursionava pela África. Naquele tempo, os países pobres não compareciam aos congressos da Fifa, sempre em cidades europeias, por falta de dinheiro para custear passagem e estadia. Ao lado de Pelé, Havelange prometeu mundos e fundos aos delegados africanos. Se eleito, ampliaria o número de disputantes da Copa do Mundo, incluindo uma ou mais seleções africanas. Para assegurar os votos africanos, bancou a viagem de todos os delegados ao congresso da Fifa na Alemanha, em 1974.

E assim foi como Havelange derrotou o britânico sir Stanley Rous e assumiu a presidência da Fifa, à frente da qual permaneceu 24 anos, globalizando - e sobretudo comercializando - o futebol. Maiores detalhes sobre essa e outras jogadas no livro Como Eles Roubaram o Jogo, de David A. Yallop, lançado (e logo traduzido pela Record) no ano em que Havelange passou o bastão ao suíço Joseph Blatter.

Se na Copa de 1970 uma seleção africana, do Marrocos, já se fizera presente, repetindo-se a média nos dois mundiais seguintes, com a participação de Zaire e Tunísia, duas outras novidades despontariam simultaneamente no mundial da Espanha, em 1982: Argélia e Camarões, esta com o primeiro craque africano de projeção internacional, Roger Milla, que estaria novamente presente nas Copas de 1990 e 1994. Nos últimos sete torneios, o mínimo que a África classificou foram duas seleções de cada vez, aumentando a quota para três em 1994 (Nigéria, Camarões e Marrocos), quatro em 1998 (Nigéria, Camarões, Marrocos e África do Sul), cinco em 2002 (Nigéria, Camarões, África do Sul, Senegal e Tunísia) e 2006 (Angola, Costa do Marfim, Gana, Togo e Tunísia).

Desta vez, seis países estarão representados: Camarões, Nigéria, Gana, Costa do Marfim, Argélia e os anfitriões da festa, treinados pelo brasileiro Carlos Alberto Parreira. Em campo teremos pelo menos uma dezena de jogadores que há tempos brilham nos gramados europeus, como o camaronês Samuel Eto’o, o sul-africano Steven Pienaar, os marfinenses Didier Drogba, Emmanuel Eboue e Yaya Toure e os ganenses Essien e Montari. Foram esses, todos milionários, os que mais se beneficiaram das ambições internacionalistas de João Havelange.

Sérgio Augusto (Jornalista, foi da equipe de O Pasquim e é articulista do Caderno 2 no Estadão)

10 fevereiro 2010

OLÁ... A ÁFRICA SOMOS NÓS!

Este espaço está sendo construído para mostrar um pouco do que é o Brasil, com sua população de origem afro-indígena, que foi subjugada, por séculos, pelos colonizadores europeus e que até hoje luta para "mostrar seu valor".

O INÍCIO DE UM PARADIGMA

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro havia uma escada e sobre ela, um cacho de bananas. Cada vez que um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os pesquisadores lançavam um forte jato de água fria sobre os que estavam no chão.
Não custou muito para que cada vez que um macaco ameaçava subir a escada, os demais o enchessem de pancadas.
Em pouco tempo nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Os cientistas substituíram então um dos cinco macacos. A primeira coisa que o novo macaco fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo macaco foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: " - Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
Esta história serve para que algumas pessoas reflitam e questionem-se porque vez por outra, estão batendo...
                                            (autor desconhecido)

iDcionário Aulete

A principal função da educação é seu caráter libertador.

Educar não é repassar informações, mas criar um patrimônio pessoal.